segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Concurso para professor titular

Concurso para professor titular em discussão (Leia aqui o artigo de Joana Santos)
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Alguns comentários a este artigo

a última palavra é nossa
Pura demência, cada diploma que sai é pior que o anterior...O único objectivo é dar cabo da escola pública, pois se a quizessem ter construído tinham regulamentado o que faltava do anterior ECD. Assistimos a tudo, para além do roubo do tempo de serviço e a contabilização das faltas desse período, ou seja não trabalhámos mas faltámos...as escolas têm cada vez menos recursos, menos dinheiro para materiais, menos auxiliares, mais exclusão para os alunos com NEE e com deficiência...pior que sermos governados por incompetentes só mesmo este ajuntamento de falsos moralizadores do sistema...que tal começarmos a reinvindicar subsídios de residência, e de inserção na vida activa...motorista, remodelação dos gabinetes, ajudas de custo... Pequenos extras iguais aos nossos salários após 20 anos de serviço. Espero que a manifestação do dia 2 de Março ultrapasse a de de Outubro...a bem da escola pública e da nossa dignidade profissional.
Laura Rocha, Tomar
20.02.2007

competência
Sou profassora há 26 anos e prezo-me de sempre ter desempenhado a minha profissão com profissionalismo e competência. Nunca regateei funções e cargos, tão pouco horas de trabalho extra. Tenho-me actualizado constantemente e aceitado os vários desafios pedagógicos que vão surgindo. Em 2001 foi-me detectado um cancro da mama pelo que,desde então tenho sofrido diversos internamentos para intervenções cirúrgicas variadas. Em consequência, sofri de uma depressão profunda que me impediu de leccionar no ano lectivo 2002/2003. Agora, completamente recuperada, voltei a ser a professora activa, dinâmica e empenhada, pronta a inovar, a bem dos alunos. Terei agora coragem para prosseguir com o mesmo empenhamento sabendo que tanto me faz esforçar-me ou apenas deixar correr? Dez horas semanais para preparar aulas, corrigir trabalhos, procurar novos materiais...? Estarei disposta a dar mais do que o tempo que me pagam? E quem irá sofrer as consequências?
Ana Patricio
Ana Maria Patricio, Coimbra
19.02.2007

Título, para que vos quero
Sinceramente, do alto dos meus 32 anos de ensino, os milhares de alunos com que já trabalhei e a dedicação que sempre tive ao meu trabalho são a minha verdadeira titularidade. Desafio a Ministra de Educação a apresentar um currículo semelhente. E mais não digo!
Luísa Abreu, professora de Filosofia do Ensino Secundário
Maria Luísa Abreu, Lisboa
15.02.2007

Critérios + critérios + tretas
Alguém me explica porquê considerar SÓ o periodo de 2000/2007 o que está para trás não conta? Isto tudo é ridículo! ... AH ! Já sei !! Dá muito trabalho contabilizar as faltas, sim! porque só essas é que interessam, dos períodos anteriores.
alberto barroso, Lisboa
15.02.2007

Para se ser professor...
1-Robustez física e psicológica; 2-Não ter família; 3-Não ambicionar ser mãe ou pai; 4-Cultura e Hábitos Nómadas; 5-Ser social apenas na escola, de forma a evitar laços e afectos fora desta que poderiama alterar a característica 4; 6-Caso já tenha filhos, ter cunha com a CPCJ Local para evitar problemas de abandono dos fillhos à porta de um hospital quando estes adoeçerem; 7- Para quem quiser continuar...
Manuel Monteiro,
15.02.2007

Análise curricular
O ante projecto de concurso nos seu artigo 10º ,ponto 6 ,fala na análise curricular apenas de 2000/2001 até 2005/2006. Parece-me um período de tempo reduzido para analisar o currículo de professores, muitos deles, com 20 e mais anos de serviço.
fmir
Fernando Jorge Andrade Miranda, Figueira da Foz
14.02.2007

vergonhoso
Vergonhoso...não são só as faltas que contam...é todo este processo ditado pelos "iluminados" da 5 de Outubro...que se acham detentores do saber... E tudo uma questão de euros...o ser bom professor não interessa...a escola pública está devassada...pena é que só ainda alguns pais tenham dado conta disso... E tempo de todos os professores se unirem e não baixarem os braços...
manuela figueiredo, lisboa
14.02.2007

sem palavras
ao longo de dez anos ocupei cargos de coordenação, orientei estágio e actualmente pertenço ao Conselho Pedagógico da minha escola. Tive um filho em 2002 e pois claro, fiquei com ele em casa. Não sou competente porque tive um filho e porque ainda só trabalhei 11 anos.
teresa pacheco, aveiro
14.02.2007


Vergonhoso
Apesar de não ser professora, não posso deixar de fazer um comentário. Adoro o meu país mas começo a ter vergonha de ser portuguesa. Vou ser bastante irónica, mas... Num país em que a natalidade está a decrescer, deverão as mulheres esperar pela reforma para serem mães ???? Pois só assim poderão progredir na carreira!! Ou então deixam os filhos doentes em casa sozinhos????? Ou vão trabalhar mesmo que muito doente e provavelmente até com uma doença bastante contagiosa???? Trabalho numa empresa privada e cada vez mais somos mais penalizados por faltar, principalmente com as "modas" dos prémios de assiduidade, mas em vez de o nosso país seguir os casos melhores (pois deveriamos todos ter as regalias da função pública e não estes funcionários deixarem de as ter, tal com o privado não tem) é o contrário??? Imitamos o pior??? Simplesmente VERGONHOSO!
Ana Silva,
13.02.2007

Faltei para assitir meu filho
... quem tem coragem de me vir dizer na cara que não sou boa profissional, por faltar para assistir o meu filho na doença ou internamento hospitalar? Mesmo "dando" horas à escola noutras alturas, não tenho "aquela qualidade"? Quem não falta, por não ter filhos, por não se importar espalhar a gripe pela escola, cumprindo o horário e não ficando na escola nem mais um segundo (acumulando noutras ocupações), é forte candidato a titular?Por aquilo que vejo "na prática" (informática, por ex) não é obrigatório que os menos faltosos e "Mestres" sejam os mais emepnhados... mas isso é algo que o ME vai perceber, não vai levar muito tempo. Quando alguns titulares tiverem de fazer o que os verdadeiros empenhados fazem... Só espero que depois não inventem o cargo de ASSESSOR DOS TITULARES, nomeando contratados e não-titulares para fazerem o trabalho que o titular não está para fazer.
Amélia Pereira, Faro
12.02.2007

Dr
Não conta o tempo de serviço entre 2005 e 2007 e contam as faltas? EXTRAORDIINÁRIO
Luis António de Matos Branco Branco, Fundão
12.02.2007














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